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Pandemia foi o maior desafio da ACIAP

sexta, 31 de julho de 2020

Fechamento de empresas foi momento mais desafiador da história da ACIAP

Nunca os empresários enfrentaram uma crise em que suspenderam as atividades e ficaram sem dinheiro

 

A pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, que obrigou uma paralisação das atividades econômicas na cidade entre os dias 20 de março a 9 de abril, foi o maior desafio enfrentado pela Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP) em seus 65 anos de existência, completados este ano. “A atuação da ACIAP foi sempre firme e em defesa da livre iniciativa, dos associados. Mas o momento exigia, de outro lado, cuidados com a saúde. Até que foi definido um protocolo que permitia, ao mesmo tempo, retomar as atividades, e proteger a população”, diz o presidente da entidade, Maurício Gehlen.

 

O vice-presidente para assuntos de comunicação da ACIAP, o jornalista Jorge Roberto, que escreveu o livro sobre os 60 anos da entidade, também considera que a pandemia foi o momento mais desafiador para os empresários da cidade. “As diretorias da ACIAP, ao longo dos 60 anos, enfrentaram muitas dificuldades. A união dos empresários foi provocada por uma delas: a falta de segurança. Tivemos depois outros momentos delicados, como o enfrentamento a péssima qualidade da telefonia, a falta de energia elétrica, evasão aguda de consumidores, planos econômicos, juros exorbitantes. Mas em todos estes momentos os associados estavam trabalhando, produzindo, vendendo, entrando dinheiro no caixa”, diz ele.

 

O jornalista acentua que foi a primeira vez que os empresários locais enfrentaram uma crise desta proporção e completamente diferente das anteriores. “Desta vez tivemos estabelecimentos fechados, funcionários em casa, contas vencendo e sem qualquer receita. Quando foi editado o decreto que obrigou as empresas a fecharem suas portas, os comerciantes não tinham sequer como receber as prestações das vendas a prazo, o que depois foi flexibilizado. Considero, sim, que a pandemia foi o momento mais crítico da história da entidade”.

 

O presidente Gehlen admite que no começo havia uma enorme cobrança da entidade como se ela tivesse poder para resolver a questão. “Entendíamos perfeitamente a angústia dos empresários. Mas também tínhamos o dever de pensar na saúde dos clientes, dos funcionários e dos empresários. E esta angústia gerou até críticas a entidade, que mais tarde foram reconhecidas como injustas por quem as fez”, comenta.

 

A persistência e a serenidade marcaram a atuação da ACIAP neste momento de crise. “A entidade participa do Comitê de Operações Emergenciais (COE) e estimulamos e participamos do COE Econômico, que trata quase que exclusivamente dos impactos econômicos da pandemia e sugere alternativas, que depois são avaliadas por um grupo maior, inclusive com a participação de profissionais de saúde”, relata o presidente.

 

Aos poucos foram acontecendo a flexibilização. O resultado de os empresários acatarem o decreto de fechamento e depois de negociarem a flexibilização paulatina é que Paranavaí voltou as suas atividades econômicas bem antes que Maringá, Londrina, Curitiba ou até São Paulo, para citar alguns exemplos.

 

E assim que começaram as flexibilizações, a ACIAP passou a tratar de formas para mitigar os efeitos econômicos da crise sanitária, como conta o gerente-executivo da entidade, Carlos Henrique (Kaká) Scarabelli. “O primeiro caminho foi flexibilizar programa Paranavaí Mais Competitiva, para que o financiamento de até R$ 50 mil pudesse ser utilizado integralmente para quitar folha de pagamento, fornecedores etc. Depois de muita negociação do presidente Maurício Gehlen e o Sicoob conseguimos transformar o financiamento numa linha de crédito emergencial”, relata Scarabelli. O programa já liberou cerca de R$ 1,5 milhão para empresas de Paranavaí.

 

Foi também, o gerente da ACIAP que levou à Administração Municipal a sugestão da criação de um plano de recuperação econômica da cidade. A proposta foi acatada, o Sebrae contratado e o programa Paranavaí 5.0 está em construção.

 

“A maior prova que a ACIAP enfrentou e venceu este desafio, é que nos momentos mais agudos da crise, tivemos uma inadimplência de mais de 60%. Assim que os empresários começaram a recuperar a condição econômica, colocaram em dia os débitos e estão adimplentes. Isto só fortalece o setor e mostra a confiança do associado na sua entidade de classe”, diz Maurício Gehlen.

 

“A pandemia da Covid mudou a forma da ACIAP atuar e a forma de representar os seus associados. Felizmente mais de 95% dos associados entenderam a importância de a entidade fazer tudo o que tem feito para que nossa economia continue em atividade e progredindo. E é isso que estamos conseguindo com o apoio de toda a sociedade”, arrematou o presidente referindo-se a uma recente pesquisa em que a maioria dos associados aprovou a atuação da ACIAP.

Fonte: Assessoria de Imprensa Aciap

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